Quando li o título do último texto de Ruy Castro, na Folha de São Paulo – “O texto que se escreve com as pernas” – pus-me a pensar.
As pernas andam enquanto a cabeça imagina estarem acompanhadas em par.
O sol queima os ombros porque a sombra não está lá.
As pernas ditam os passos para poder sentar; encosto-me, pensando na perna que vou cruzar.
As pernas andam enquanto a cabeça imagina estarem acompanhadas em par.
O sol queima os ombros porque a sombra não está lá.
As pernas ditam os passos para poder sentar; encosto-me, pensando na perna que vou cruzar.